Hoje comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Faz hoje 152 anos, que operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque decidiram entrar em greve para reivindicarem a redução das horas laborais (trabalhavam mais de 16h por dia e queriam passar para 10 h). Estas mulheres que trabalham mais de 16h por dia, apenas recebiam um terço do salário dos homens. Nesse dia morreram cerca de 130 mulheres num incêndio que deflagrou na fábrica...Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, não existe qualquer diferença entre um homem e uma mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade. Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a duplicação do seu trabalho. Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras. Mas, se no âmbito familiar se assiste a uma rápida mudança, na sociedade em geral a situação da mulher está ainda sujeita a velhas mentalidades. O número de mulheres em lugares directivos é ainda diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelentes qualidades para o seu desempenho.
Eternize este dia, esquecendo mentalidades preconcebidas, colaborando mais com elas nas tarefas diárias e olhando-as de igual para igual em todas as circunstâncias, quer no interior do seu lar, quer no seu local de trabalho. Quando todos assim procedermos, não haverá mais necessidade de um dia dedicado à mulher.Leme
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